terça-feira, 4 de dezembro de 2007
3º Simpósio Estadual de Artes - PARTE I
Aqui está todos os tópicos que formamos juntos sobre os temas discutidos no Simpósio do qual participamos!
Abraço a todos!
Deduções do Simpósio - Feitas pelos alunos do Curso de Licenciatura em Artes Visuais - UFPB.
* O PROFESSOR DE ARTES DEVE TER / FAZER OU SER:
§ Responsabilidade;
§ Fugir a Regra;
§ Ter Inovação;
§ Ser Contemporâneo/ Atual;
§ Ter um Domínio de Conhecimento;
§ Aprender e entender quais são os direitos e deveres do professor;
§ Estar preparado para mostrar que somos competentes;
§ Deve ter um bom planejamento;
§ Aprender e entender a legislação para o ensino das artes visuais;
§ Incorporar a vida do aluno ao processo pedagógico;
§ Ser propositivo;
§ A escola deve ter uma estrutura/ espaço e materiais adequados para que o professor de artes visuais possa dar aula;
§ O professor deve buscar alternativas quando necessário, bem como a solicitação aos órgãos competentes;
§ Ter dinamismo e saber envolver o aluno na aula;
§ Aproximar a escola da vida do alunado;
§ Envolver os pais dos alunos;
§ Questionar o sagrado, o intocável;
§ Reformular os projetos curriculares junto com o alunado;
§ Trabalhar o contexto atual do aluno, sem se restringir a isto. Ou seja, ampliar os horizontes;
§ Encontrar novas alternativas de trabalho;
§ Dar ao aluno a auto - expressividade;
§ Trabalhar com o aluno a motricidade;
§ Reconhecer o trabalho do aluno;
§ Evitar o fazer artístico excessivo.
Waleska
domingo, 2 de dezembro de 2007
Jose Pacheco Educacao na TV APEOESP By Quesada
Este vídeo traz trechos da palestra de José Pacheco, enfocando a noção de alfabetização, aprendizagem e outras questões, como relação trabalho x salário. Execelente!!!
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
FICHAMENTO
“Um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados:
1. Indicação bibliográfica – mostrando a fonte da leitura (cf. ABNT)
2. Resumo – sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema (na introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa).
3. Citações – apresentando as transcrições significativas da obra.
4. Comentários – expressando a compreensão crítica do texto, baseando-se ou não em outros autores e outras obras.
5. Ideação – colocando em destaque as novas idéias que surgiram durante a leitura reflexiva.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Entrevista com Rosa Iavelberg
É também a coordenadora do Curso de Especialização em Linguagens das Artes, na mesma instituição. Por ocasião do lançamento de seu livro mais recente, “O desenho cultivado na Infância” (Zouk Editora), nos concedeu esta entrevista.
A Profª. Rosa é ainda autora de mais dois livros, bibliografias de referência na área de Arte/Educação.
- “Ensino de Arte” (Thomson Pioneira, 2006), escrito em parceria com a Profª. Luciana Mourão Arslan.
- “Para gostar de aprender arte” (Artmed, 2003).
1. Profª. Rosa, como você avalia a atual situação do ensino de arte nas escolas brasileiras?
O quadro é diversificado. Temos projetos com qualidade, mas um número expressivo de escolas da rede pública e privada não desenvolve trabalhos adequados à aprendizagem em arte e não promove a formação cultural.
2. Qual seria, na sua visão, o ideal do ensino de arte nas escolas?
Creio que as equipes de professores e profissionais das escolas e secretarias deveriam ter autonomia para concretizar, em paradigmas contemporâneos, o desenho curricular e a orientação dos professores, com abertura a avaliadores internos e externos para acompanhar as práticas em seus resultados de aprendizagem.
Os aspectos importantes são: a formação dos professores para ensinar arte, programas de acessibilidade aos bens artísticos e culturais, com provisão de meios para acessá-los e, principalmente, a inclusão de arte como área de conhecimento na escola, como forma imprescindível à educação das crianças e jovens.
Além disto, toda ação educativa precisa ser concebida em redes institucionais envolvendo escolas, secretarias de educação e cultura, organizações não-governamentais, universidades, instituições culturais, bibliotecas, associações representativas dos profissionais da arte e da educação. Um sonho assim vale a pena e certamente nos ensinará sobre a diversidade nos espaços escolares.
Entrevista retirada na íntegra do site http://aguaras.com.br/2007/05/04/entrevista-com-rosa-iavelberg/
SHIRLEY TANURE
terça-feira, 30 de outubro de 2007
conclusão das tarefas de Erinaldo
A defesa da arte como percepção visual
Para Arnheim a criação não surge do nada, pois a percepção não é um ato casual, ou um sentimento passivo, mais de uma significação cognitiva e representacional. A arte não é uma atividade “misteriosamente inspirada do Alto” e sim o produto da atividade visual, resultado de um processo dinâmico entre intuição e intelecto, forma e função, conteúdo e significado, texto e contexto de produto e recepção.
O bom sujeito docente é o profissional capaz de ajudar e discernir categorias visuais, enaltecer princípios, relações culturais respeitando o nível de compreensão do aluno.
A defesa da arte como elemento de interação perceptiva
A noção de ensino pelo método e processos mentais pautava-se na articulação de enunciados em critérios formulados pela teoria da criatividade, especialmente de operações cognitivas.
O bom sujeito docente seria o profissional capaz de provocar experiências perceptivas e acionar dispositivos mentais, levando o aluno a analisar, especular, suscitar problemas a serem resolvidos, através da percepção seletiva, análoga e síntese. Enfim alguém capaz de selecionar uma atividade artística porque considera um processo mental especifico para o exercício da criatividade.
Interculturalismo e estética do cotidiano
O ensino é pautado na interculturalidade e na estética do cotidiano e no das artes visuais rechaça, da mesma maneira que faz a proposta triangular o expressivismo excessivo, dissociados todo tempo de informação cultural e o monoculturalismo, contribuindo para que compreendam as diferenças culturais e os próprios valores.
O bom sujeito docente é quem consegue, através da reflexão comparativa mostrar que as culturas são diferentes e tem importância para os que a vivenciam.
Ai!! professor finalmente enviei minhas postagens.
Maria José.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Postagem do Prof. Erinaldo
Esta frase é um incentivo pra quem deixou os estudos no passado e agora retorna meio perdida.
Bem vamos ao que interessa.
Os jesuítas: Chegaram trazendo suas formas de ensino hierarquisado, implantando uma infância destinada a vida espiritual(divinisada) tão presente ainda hoje principalmente nas pinturas dos tetos de algumas igrejas e seus saberes dissociados da vida, que só interessava a eles.
Passamos por: Teodoro Braga- um brasileiro preocupado com nossa fauna e flora que se perguntava o porque de copiar o de fora se temos uma natureza tão inspiradora? peugunta muito inteligente.
Ai vem Anita malfatti - articuladora do movimento modernista. Para Anita a criança era vista como um pequeno homem, foi nesta epoca que houve uma rupturta no regime e o sujeito que desenha passou a ser vistocomo alguém que podia expressar o seu eu.
Vimos também a importância dos trabalhos manuais ou artes aplicadas.
muito bem apresentada por Dani e Selma, vi que havia diferença pois entendia como artes manuais os trabalhos que são hoje considerados como artesanatos.
Trabalhos manuais para meninos
Artes aplicadas para meninas, apresentação bárbara como diz o profrssor Erinaldo.
Maria José
Até a próxima, espero que dê certo.
sábado, 27 de outubro de 2007
Ronaldo
Acho que não fui bem sucedido na 1º postagem, de qualquer forma estou aqui tentando novamente, é sim muito importante o depoimento de todos.Então...Sem dúvidas nenhuma, foi para eu e muitos outros a melhor disciplina, do curso até agora, junto com o melhor professor...armonia perfeita.
Talvez se não fosse por toda essa energia positiva das aulas, a dinâmica usada, a calma e tolerância do professor eu nem estaria mais nesse curso, ao invés de ser somente criticado como fizeram alguns professores, fui incentivado e então me senti motivado para proceguir com o mesmo.Enfim, foi super produtivo, aulas que jamais esquecerei, gostaria de agradecer os toques dado pelo professor Erinaldo, em relação ao elemento surpreza.Isso ajudou muito em meus trabalhos profissionais, foi um grande salto.Em relação a turma, apesar de ter a impressão de chato por alguns, o que tenho a dizer é que existem três tipos de pessoas: As que não sabem o que acontece; as que fingem que acontece; e as que fazem acontecer, por isso se você escolhe a última opção paga o preço, e como dizia meu pai:"tudo que custa caro é bom."
Sei que preciso melhorar cada dia que passa, mais sei também que tenho muita força de vontade e que tudo será questão de tempo, acredito na mudança, o tempo cobra maturidade, parabéns por todo esse empenho e atenção dada, não só para eu como também para toda turma que com certeza assim como eu tem só agradecer, me sinto uma pessoa diferente depois de ter passado por todo esse processo, me vi na pele dos jesuítas, de repente era como se eu estivese na infância de prata, vindo da bronze tentando migrar para a de ouro, fiz um toor na revolução fracesa, aprendi instalar a instalação, pensei em como fazer uma assemblagem, mas resolvi por investir no elemento surpreza, quando pensei que tudo passou, me vejo como pesquisador de minha própria instituição que até então eu próprio desconhecia, assim consegui através de temas abordados na sala, apresentados por mim ou meus colegas, diferenciar conceitos e ao mesmo tempo a importância das artes visuais para a sociedade, que nos dias atuais apresenta-se distante da arte.Espero poder ter muitas aulas com esse nível, cheia de surprezas, desafios e superações, hoje por exemplo estou postando meu depoimento em um blog.
Atenciosamente;
RONALDO CORDEIRO
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
SEM COMENTÁRIOS
PORQUE ANTIGAMENTE DURAVAM OS CASAMENTOS!!!
*Frases retiradas de revistas femininas das décadas de 50 e 60:
"Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas". (Jornal das Moças, 1957).
"Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu Carinho e provas de afeto, sem questioná-lo". (Revista Claudia, 1962).
"A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa". (Jornal das Moças, 1965).
"A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas, servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas". (Jornal das Moças, 1959).
"Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa" (Jornal das Moças, 1957).
"O noivado longo é um perigo, mas nunca sugira o matrimônio; Ele é quem decide - sempre". (Revista Querida, 1953)
"Sempre que o homem sair com os amigos e voltar tarde da noite, espere-o linda, cheirosa e dócil". (Jornal das Moças, 1958)
"É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido" (Jornal das Moças, 1957).
E para finalizar:
"O lugar de mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza". (Revista Querida, 1955)
CONCLUSÃO:
Não se fazem mais revistas instrutivas como antigamente!!!
SELMA LESSA -
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Resum(ung)o muito resumido (Parte 2)
que a ditadura usou pra calar a boca de quem queria, e quem falou o fez por entrelinhas, entre o claro o escuro,
Como em arte-educação-artística, luz muito fraca que chegou a iluminar poucos, mas na luz no fim do túnel eu quase chego a acreditar
quando penso na Formação de sujeitos criativos pelos processos mentais
ou na nova onda de crer Cultura, o Visual.
Então é isso, Erinaldo! Valeu! Minhas críticas foram feitas numa boa conversa pós-aula, em companhia da amiga Shirley e da vossa, mui honrada.
E o Futuro, o que pensar depois do que aprendi?
Uso uma poesia ácida de Tavinho Teixeira porque bom-humor é bom sempre!
gII
“quando se esquece a idéia fixa de amar alguém
se esquece também a idéia do futuro ideal
a idéia nada mais é que uma lámina gII
onde a primeira faz tchan
e a segunda faz tchan tchan
o que f... é o ideal do tchan tchan tchan tchan.”
Resum(ung)o muito resumido (Parte 1)
três infâncias, que eram e ainda são de várias cores, menos preta retinta, que esta não era criança não, era coisa para
Missão Francesa pintar como liliputianos serviçais, e embasbacar europeu com ares de trópico exótico e linhas puras de classicismo, e brasileiro imitar rendas e fricotes e frescuras igual o papagaio que
Theodoro Braga queria mandar estampar, para mostrar o que é que o Brasil tinha (tem?).
Tem Anita Malfatti, que mulher guerreira deu a liberdade a seus alunos que lhe foi extirpada por causa de Monteiro Lobato e tirou do trono do exclusivo o domínio das técnicas de desenho, e seguiu pintando mas não bordando como nas
Artes Aplicadas, onde aplicava-se o conceito de que tudo que não fosse preconceito era mentira e eu já lavei a louça e fiz o jantar e estou aprendendo crochê, Sr. Getúlio! Doméstica é a vovozinha!
Trabalhos manuais e artes aplicadas
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Carta de Lula para Marta
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Prezada MarTaçuPliçi.
Cumpanheira,
A arte de escrever
DOUTORADO (esse seria nosso professor Erinaldo Alves)
MESTRADO
O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
ENSINO MÉDIO (então, talvez neste nível aqui?)
Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.
ENSINO FUNDAMENTAL (quem sabe neste? kkkk)
Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.
SABEDORIA POPULAR (mas com certeza todos passam por este, kkkk)
Rapadura é doce, mas não é mole, não!!!
Autor, "Doutor desconhecido", mas muito interessante!
Postado por Danielle Travassos
A letra P
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, parou porque preferia pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pindamonhangaba. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Pouco praticou, porque padre Pereira, paroquiano praticante, pediu para pintar panelas. Posteriormente, pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, preferiu partir para Portugal para permanecer praticando pinturas. Preferiu Paris. Partindo passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos. Pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo pico. Pastores passavam pelas picadas provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo, percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pacientemente, pediram pousada perto.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos. Pedro Paulo preferiu precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
"Povo previdente!", pensava Pedro Paulo. "Preciso partir para Portugal, porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses". Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes. Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo. Pedro Paulo partiu pensando pintar permanentemente, pois pretendia progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelo pai Procópio para pedir permissão para praticar pintura. Partiu para província. Penetrou pelo portão principal. Pediu provisões para partir prontamente, pois precisava prosseguir praticando pinturas. Porém, pai Procópio, puxando-o pelo pescoço, proferiu: "Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou, perfeitamente, prima Petúnia. Porque pintas porcarias? - Papai - proferiu Pedro Paulo -, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pai Procópio, pegando Pedro Paulo pelo pulso, procurou pelos pertences partindo prontamente, pois pretendia por Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
Pisando por pradaria, pai Procópio procurou Péricles: primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Perambularam. Passaram pela picada, pois pretendiam pernoitar pertinho para procurar primo Péricles.
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, piabas. Passado pouco prazo, pegaram pacus, pirarucus. Poucas piranhas. Pedro Paulo procrastinava...
Primo Péricles, pai Procópio. Poucas palavras proferiram. Porém, pai Procópio prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras. Posteriormente, Péricles pediu para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente, Pedro Paulo preferia pintar prédios.
Pedro Paulo pereceu pintando prédios para Pericles, pois precipitou-se pelo píncaro. Pobre Pedro Paulo, padeceu pintando... Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Pensei. Portanto, pronto! Parei peremptório!!!
Putz!
De autor desconhecido, mas com certeza "Preparado Para Pensar"
Postado por Danielle Travassos
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Clique em qualquer parte do corpo da garota e veja o que ela faz.
Reparem que os movimentos quase nunca se repetem e se você
fica um tempo sem fazer cócegas nela, ela lhe faz gestos.Muito bem bolado.Ei professor...lembre-se que esse é apenas um texte da postagem, o diário das aulas mando depois se esse der certo...fui!!
LINK: http://axefeather.com/index_pop.aspx?referred=&country=uk
Educação em Paulo Freire
domingo, 14 de outubro de 2007
Formação de sujeitos criativos pelos processos mentais
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
A Escolinha de Artes da minha Infância
Eu não.
Na escolinha de Artes do Recife é que me surpreendeu a liberdade. As tintas com que passei a pintar meu destino passaram a nascer de uma cartela de cores particular, pessoal, secreta.
A repressão da avó evangélica começou a sumir como lápis carvão, junto com uma timidez ancestral de filha única, educada, comportada e muito, muito delicada.
As descobertas brotavam de armários abertos num casarão antigo, nos adultos que quase não se faziam enxergar. Mas estavam lá. Hoje eu um deles (adulta?) quase que tinha esquecido.
Mas, pois é, estudei lá.
Raquel Stanick
Missão Francesa
Diário das aulas de Erinaldo Alves
Tudo começou com as idéias que persistem no presente... os Jesuítas, ao chegarem no Brasil,... Erinaldo, professor de paciência e criatividade infinita, elaborou com seu olhar inovador, aulas as quais simplesmente não há distâncias entre alunos e professor (ou seja, orientador), nos faz acreditar, confiar e nos entregar cada vez mais aos assuntos em pauta, e aos momentos de sua elaboração e apresentação, tanto nossa quanto dos colegas... Não sei quanto aos outros alunos, mas quanto a mim, surpreendi-me com tal experiência a ponto de pela primeira vez conseguir mesmo que de forma imprecisa, apresentar-me diante de uma turma, ajudando-me até mesmo em outras disciplinas.
Cada um de nós tem um ritmo uma forma diferente de se apresentar, somos seres singulares. Acredito que cada aluno tenha apresentado seu trabalho da melhor forma possível, com prazer e determinação.
Apresentação de alguns alunos com seus tópicos:
Raquel – Folha entregue com: “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”. “(...) Aqui tudo parece construção e já é ruína. Tudo é menino e menina no olho da rua. Nada continua. E o cano da pistola qua as crianças mordem refletem todas as cores da paisagem da cidade que é muito mais bonita e muito mais intensa que no cartão postal.(...)” e explanação como sempre muito boa...
Polyanna – Anita Malfatti e sua forma de ensinar.
"Cristo nas ondas" de Anita Malfatti
Waleska - ...como tudo começou: primeiro os Jesuitas, depois as mudanças com o séc. XIX, o surgimento de novos artistas como Anita..., quando chegou a vez de uma inovação...
Giselda – Explanou sobre a “Escolinha de Arte do Recife”
Artigo recente do Boletim Diário – Prefeitura do Recife
15:50 -
Escolinha de Arte do Recife homenageia Noemia Varela
Exposição acontece no Murilo La GrecaFoto: Arquivo
A Prefeitura do Recife inaugura, neste sábado (17), no Museu Murillo La Greca, a exposição Noemia Varela: uma vida, fazeres e pensares. A abertura acontece, às 17h, com a presença da homenageada. Organizada em dois módulos que se complementam, História de Vida e Desenhos que Contam História, a mostra tem o intuito de celebrar os 90 anos de Noemia Varela, criadora da Escolinha de Arte do Recife e pioneira em educação inclusiva. No primeiro módulo, o público conhecerá um pouco da história devida de Noemia. Diretora técnica da Escolinha de Arte do Brasil por mais de 20 anos, participou da formação de toda uma geração de arte-educadores no Brasil e muitos na América Latina através dos Cursos Intensivos de Arte Educação da EAB. No segundo módulo, um fragmento do valioso acervo de mais de seis mil desenhos infantis formado pela Escolinha de Arte do Recife ao longo de seus 54 anos de existência. Criada em 1953 por artistas importantes de Pernambuco, a Escolinha teve também entre seus fundadores Augusto Rodrigues, Aloísio Magalhães e Anita Paes Barreto. A exposição possui também uma ação educativa que mobiliza o público a dialogar com as produções expostas, produções essas que oferecem um material de pesquisa muito vasto para artistas e educadores, ao revelar um pouco das histórias de dois dos maiores patrimônios da arte-educação brasileira: Noemia e a Escolinha.ServiçoExposição Noemia Varela: uma vida, fazeres e pensaresLocal: Museu Murillo La Greca, R. Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366 – Parnamirim. Abertura: 17 de março de 2007, às 17h.Visitação: de 18 de março a 15 de abril de 2007.Informações e agendamentos: (81) 3232.4255 / 3232.4276.
Rafael – Arte Industrial...
Julieta – Lowenfeld, com propostas para educação.
·
· Criança e Sua Arte, A
· VIKTOR LOWENFELD
· Este livro foi escrito exclusivamente para os pais, mas será útil para qualquer pessoa que esteja em contato direto com as crianças e deseje incentivar seu desenvolvimento intelectual por meio da expressão criadora. Analisa o papel dos pais na promoção da criatividade das crianças no lar. Explica como os pais podem ajudar os filhos para que estes consigam superar suas dificuldades. Fornece informações os pais a respeito das conexões existentes entre a arte da criança e o desenvolvimento de sua personalidade. Trata dos objetos adequados, do espaço e das facilidades que devemos oferecer para a arte dos nossos filhos. A matéria básica do livro é construída, realmente, pelas respostas dadas às perguntas dos pais, colecionadas num período de seis anos em que fiz conferencias, da costa do Atlântico à do Pacifico, nos Estados Unidos. Estas respostas, apresentadas em seqüência lógica, estão baseadas nas últimas pesquisas utilizáveis, nas experiências do ensino e num grande número de observações. As respostas referem-se às crianças de nível médio, sendo que não fiz nenhuma tentativa para utilizar a arte como terapia para casos anormais ou como substituta para qualquer orientação clínica. Seria completamente contrário aos meus sentimentos e desejos utilizar o ambiente doméstico para estas últimas atitudes. (do prefácio, pelo autor)
Suzana – Muito bem com a representação da infância nas décadas de 60 e 70 (ditadura, militarismo, e a arte?...)
Maria José – Lei nº 5692/71 – LDB art. 7º...
Séphora – Novas Leis (LDB); 1971 (arte atividade educativa e não disciplina). “A Arte é mutável e fundamental” muito boa a performance.
Principais características da nova Lei - Wikipédia
Prevê um núcleo comum para o currículo de 1º e 2º grau e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais (art. 4)
Inclusão da educação moral e cívica, educação física, educação artística e programas de saúde como matérias obrigatórias do currículo, além do ensino religioso facultativo (art. 7)
Ano letivo de 180 dias (art. 11)
Ensino de 1º grau obrigatório dos 7 aos 14 anos (art. 20)
Educação a distância como possível modalidade do ensino supletivo (art. 25)
Formação preferencial do professor para o ensino de 1º grau, da 1ª à 4ª séries, em habilitação específica no 2º grau (art. 30 e 77)
Formação preferencial do professor para o ensino de 1º e 2º grau em curso de nível superior ao nível de graduação (art. 30 e 77)
Formação preferencial dos especialistas da educação em curso superior de graduação ou pós-graduação (art. 33)
Dinheiro público não exclusivo às instituições de ensino públicas (art. 43 e 79)
Os municípios devem gastar 20% de seu orçamento com educação, não prevê dotação orçamentária para a União ou os estados (art. 59)
Progressiva substituição do ensino de 2º grau gratuito por sistema de bolsas com restituição (art. 63)
Permite o ensino experimental (art. 64)
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Jussara – Artigo: “Apontamentos sobre a cultura visual”. Frase: “Ambos olham para a mesma paisagem, entretanto, cada um aprende aquilo que é significativo em sua experiência”
RESUMO (do texto de Erinaldo Alves - Selma e Danielle respectivamente)
Trabalhos manuais ou artes aplicadas
No ensino dos trabalhos manuais, o desenho era apenas fase do projeto e parte da decoração do objeto produzido. Tal procedimento fora legitimado pelo 6º congresso organizado pela FEA (Federação Internacional para Educação Artística) realizado em praga em 1928. Após algumas publicações, na época foi possível afirmar que o sujeito seria considerado bom se articulasse o desenho com o trabalho manual ou artes aplicadas.
Seguindo a tradição Jesuítica, o Estado Novo, que vigorou entre 1937 e 1945, por intermédio das chamadas Leis Orgânicas, continuou a oferecer um percurso educacional para crianças e jovens de classe abastada e outro para as classes populares. Após esta lei foi prescrito o ensino dos trabalhos manuais para meninos e economia domestica para meninas.
A repressão da educação juntamente para homens e mulheres, associada a importância conferida aos trabalhos manuais, foi uma estratégia para criar instituições exclusivamente feminina.
Um exemplo foi a instituição criada pela liga de ensino na cidade de Natal (RN) em 23.07.1911. E para concretizar essa meta a associação fundou a Escola Doméstica de Natal, considerado por educadores renomados como Anísio Teixeira, uma das mais valiosas inovações do campo educacional do país na época.
Sua orientação era centrada nas manualidades e não era exclusiva da educação Brasileira, mas também da educação internacional com exigências discursivas e políticas da época.
Hernandez nos informou que a UNESCO, em 1950, elaborou documento sobre a importância dos trabalhos manuais que se centravam na realização de objetos bonitos, populares, baratos e de duvidoso gosto em sua maioria.
Conforme Efland, foram as suposições formuladas por John D. Runkle, parece ter tentado promover uma reação a essa tradição Jesuítica ao conferir os trabalhos manuais o mesmo papel delegado a arte e ao ensino do desenho, ou seja, o de contribuir para a formação do gosto estético e artístico da população brasileira, e não, somente tida como coisas para pobre.
Um número significativo de publicações formulou entre as décadas de 1930 a 1960, propostas que versaram exclusivamente, sobre trabalhos manuais. Conseguimos ter acesso a 12ª edição do Compendio de trabalhos manuais(1958) de Maria de Lourdes Lemgruber, especialista do Instituto de Educação do Distrito Federal (RJ) e a publicação oficial do Ministério da Educação e Saúde, intitulada A sala de trabalhos manuais e seu trabalho didático (1961).
A introdução do livro de Lemgruber esclarece que o trabalho manual compreendia o ensino da reciclagem, modelagem, madeira, metal, couro, entre outros materiais, e que, nos cursos normais essa disciplina se chamava artes aplicadas. Lemgruber é enfática ao afirmar que “a educação moderna, educação para a vida”, não poderia “dispensar a pratica do trabalho manual”.
Verificou-se, depois, que as mãos nunca poderiam viver separadas do cérebro e que o trabalho manual concorria para o desenvolvimento mental, ou seja, o operário sem cultura não poderia produzir “melhor’. Alimentava-se a certeza de que a introdução dos trabalhos manuais nas escolas dava à educação a integridade que lhe faltava, pois essa disciplina deveria exercitar e desenvolver todas as forças psico-físicas do individuo, harmonizando-o com o meio em que vivia.
Lemgruber reconhecia, ainda que o ensino do trabalho manual era encarado sob dois aspectos discursivos: como disciplina autônoma e como método pedagógico.
A arte popular e a decoração nacionalista dos trabalhos manuais foram elaboradas com a finalidade de oferecer depois da guerra, uma alternativa diante da dicotomia entre vida profissional e lazer. Espinheira era enfático ao afirmar que não era possível criar uma arte para o povo, mas promover transformações na arte produzida pelo povo.
Espinheira preconizava, também, a organização de museus artísticos que deveriam reconstituir as habitações populares, os objetos, os costumes, os acessórios da casa. Do trabalho, os passatempos do lugar e da vida regional do povo.
A partir do exposto, sobre trabalhos manuais ou artes aplicadas, o ensino pautava-se na intenção de desenvolver integralmente o sujeito, articulando mão e cérebro. O trabalho manual como disciplina autônoma e como método pedagógico, favorecia a escolha vocacional e servia de suporte para implementação de uma decoração nacionalista.
Como parte diversificada do Ensino Fundamental da ED, a Educação Doméstica, destina-se à formação de jovens, através de uma abordagem teórica – prática e multidisciplinar, voltada para uma reflexão dos problemas cotidianos dos indivíduos, das famílias e de outros grupos sociais. Reúne conhecimentos vinculados às áreas:
· Administração e Ordem Doméstica
· Ambientação
· Ética e Convívio Social
· Etiqueta Social e Profissional
· Educação Alimentar
· Técnicas Culinárias
· Enfermagem (Primeiros Socorros)
· Fundamentos de Puericultura (cuidados com o recém-nascido)
Objetivando uma formação comprometida com a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, em seu ambiente físico e sócio-cultural, complementa a preparação das alunas para o desempenho do papel de cidadãs que contribuem para o aperfeiçoamento do bem-estar familiar e social.
A Escola Doméstica de Natal aplica este método até os dias de hoje.
Postado por Danielle Travassos
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Auguste Rodin: Escultor apenas? Desenhista!
POstado por Íris Helena :D
CULTURA VISUAL
De quem é o olhar?
Que espreita por meus olhos.
Quando penso que vejo.
Quem continua vendo.
Enquanto estou pensando.
O que vemos foi moldado em nossas mentes pelas várias imagens. Acabamos por ver o que nossa cultura nos ensinou a ver. Nosso olhar é constituido de referentes culturais imagéticos e faz com que vejamos determinadas (re) apresentações.
Segundo Fernado Hernández(2000.52) a cultura visual contribui para que os individuos fixem as representações sobre si mesmos e sobre o mundo e sobre seus modos de pensar-se. A importância primordial da cultura visual é mediar o processo de como olhamos e como nos olhamos, e contribuir para a produção de mundos.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Logo, a Missão Francesa de 1816 comungava (através das Artes e Ofícios) do mesmo propósito.
Essa invasão (consentida) francesa desencadeou uma série de mudanças que extrapolou o âmbito cultural.
Nesse contexto, atracava em solo tupiniquim não apenas um estilo neoclássico, mas toda uma atmosfera a "la cidade-luz".
"Enquanto houver burguesia/ não vai haver poesia" cantarolava nosso poeta Cazuza.
A elite brasileira da época copiava literalmente a França.
Segundo José Gonçalves Gondra, professor da UERJ :
..... A elite brasileira no século XIX tinha os olhos voltados para a
Europa e os pés permaneciam fincados nos trópicos.(Gondra2002)
A França influenciou a moda , as Artes Plásticas, a arquitetura, a gastronomia, a educação, e também o setor industrial.
Domingo F. Sarmiento (1956) historiador Argentino revela que a França não foi modelo, na América Latina, somente para brasileiros .
.... A França e os franceses, suas idéias e suas modas, seus homens e seus romances são [...] o modelo [...] de todas as outras nações, e [...] o que nós consideramos imitação não é senão esta aspiração da natureza a aproximar-se de uma espécie de perfeição.(SARMIENTO1956)
Beijão para todos, até a nova postagem...... Susana
Recolhendo Material Visual!!
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Aula de Desenho!
Representação da infância na vigência dos termos Educação Artística e Arte-Educação.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Video da matéria
sábado, 29 de setembro de 2007
Trabalhos Manuais e Artes Aplicadas
Representação da infância... (decada de 70 e 80)
Ela,utilizou bonecos aprisionados em gaiolas...
E ainda ressaltou “que as artes plásticas eram comprometidas com o elitismo e sofria uma repressão branda, pois, não havia uma preocupação em elucidar as questões políticas e sociais, salvo raras e belíssimas exceções,que usaram a tática nebulosa, como: os trabalhos de representação da infância de Farnese de Andrade, Darcy Penteado entre outros”.
Adriana Cruz
Geometria dos ensinos...
Valeu...
Ass: Américo
Herbert Read e a Educação Pela Arte.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Século XIX e o Ensino das Artes
Voltando ao Passado... (Os Jesuítas)
Quando os jesuítas chegaram, mudaram completamente essa visão. A começar das crianças, onde dividiram a infância em três: A infância dourada, a Infância de Prata e a Infância de Ferro e Barro. Cada uma destas infâncias eram destinadas a cada tipo de criança.
* Infância dourada - Crianças Ricas, princípes, etc;
* Infância de Prata - Crianças brancas, nascidas em "boas famílias", filhos de donos de fazendas, etc;
* Infância de Ferro e Barro - Índios e negros. crianças pobres.
Os jesuítas valorizavam muito a palavra, ou seja, a literatura, pois o nível de analfabetismo era muito grande e normalmente só os sacerdotes sabiam ler. Por este motivo, eles começaram a catequizar por imagens, onde entre as mais famosas estão as imagens dos passos da Paixão de Cristo.
Eles trouxeram para nós um ensino que foi, creio eu, uma revolução na época. Este ensino era totalmente diferente do ensino que os índios tinham e exerciam. Os alunos iriam aprender não mais por diversas pessoas, mas apenas por um professor que era capacitado pelos próprios jesuítas para ensinar o que eles assim queriam. Tudo isso era feito dentro de pequenas salas fechadas, onde existiam cadeiras (ou algo do tipo) completamente enfileiradas e todas voltadas para este professor.
É gente! Assim começou todas as modificações nas raízes brasileiras e principalmente na educação!
Artigo da revista Veja - Cérebro e Arte
Nossa cultura fala do cérebro como se fosse um computador. Ele é a sede da razão, e a arte é reservada ao espírito. Mas agora a neurociência estuda a música e outras atividades que definem a essência humana ....
As aulas tiveram um rumo inovador, pra cada assunto, um ou mais alunos são escalados pra falarem sobre o mesmo com a criatividade especial inerente a cada um, passando de forma visual; muitas vezes com tons dramáticos, outros teatrais, alguns com vergonha, outros sem vergonha, os espalhafatosos, os mais recatados, os roqueiros, os zens, alguns vertem lágrimas, ah!!! e os sorrisos, as rizadagens (como diria minha avó), essas são verdadeiras terapias, a Arteterapia. Todas essas características, para transmitir um ensino, um aprendizado, um assunto.
Estudar Arte não é pra qualquer um não. Maria de Lourdes Lemgruber disse que o uso das mãos, tornava o espírito leve e descansava o cérebro e mais tarde verificou-se que as mãos nunca poderiam viver separadas do cérebro e que o manual concorria para o desenvolvimento mental, agora peço licença para acrescentar que não é só mãos e cérebro, mas também braços, coxas, peito, etc.. fortes, já viram o tanto de material que se carrega?
Tintas, pincéis, pastas enormes pra carregar os desenhos feitos, livros, pedras, utensílios de casa, arame, garrafas miniaturas de refrigerante, panos e mais panos, linhas, caixas vazias, caixas decoradas, velas e incensos pra dar um clima, bonecos de plásticos, esparadrapos, durex, EVA, telas, decoração da casa toda, tenda (e que tamanho?), violinos, violinistas, CD’s, DVD’s produzidos pelos alunos, molduras de quadros, argila, esculturas, tudo isso pra compor cenários que foram idealizados para melhor transmitir o ensino das Artes Visuais e ainda trazemos gente de fora que com boa vontade ajudam nessa composição, ufa!!!! Cansei só de relembrar e escrever (risos).
É interessante ver como cada um vai por um caminho: escolhe materiais diferentes, aqueles que lhe são mais familiares; desenvolve seu script, procurando de todas as formas que esses materiais escondam a timidez e que com certeza facilitará a exposição, digo, exposição do trabalho e exposição pessoal, essa é mais arrasadora, mas no final é prazeroso sentir o aval de que se é capaz, certo ou errado, não importa, estamos aprendendo, e errar é maravilhoso, pois nos dá a oportunidade de aprender, e se surpreender com a criatividade humana.
E não pára por aqui, a arte não se aprende e ponto final. A Arte é um processo de aprendizagem contínua.
Esbaforamento do pensamento LDB
Minha primeira postagem, retomando a missão francesa
oi,
Finalmente estou postando no blog,
Resolvi retomar um pouco o assunto da missão francesa porque acabei descobrindo uma "curiosidade" sobre o tema (pelo menos para mim foi novidade)
Sobre a missão francesa, sabemos que veio ao Brasil com vários artistas, cada um com sua função e que o papel de pintor histórico cabia a Jean-Baptiste Debret.
Mas Debret vinha já de uma família conceituada na França, além do pai e do irmão, um estudioso de arte e história natural, e o outro arquiteto respectivamente. Debret era primo do famoso pintor francês jacques Louis-David, um dos membros mais importantes da escola neo-clássica francesa, ficou famoso por também pintar cenas históricas ou com personagens históricos. Para aqueles que não conhecem o nome de Louis-David, certamente conhecem seus trabalhos dos nossos livros de história.
Peguei algumas fotos de trabalhos de Debret e de Louis david para ilustrar esse post.
espero que gostem.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Artes Aplicadas
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Theodoro Braga
Aehhhh!!!! Valeu Barbara! Com todos os risos a sua aula ficou bem animada, e entendi tudinho!!!!
Theodoro Braga , incentivava o desenho de ornatos, valorizava as prendas femininas, com estilização a partir de padrões importados mas com motivos brasileiros, valorizando fauna e flora.
O ensino do desenho era ministrado na infância , considerando que a mesma como um pequenino homem.
E quanto ao bom sujeito docente, ele tinha que interessar-se pelos trabalhos do alunos, estimulava a originalidade, competência e dedicação. Aplicava o método do ensino prático, usava procedimentos como:1) Desenho dos objetos do entorno da criança; 2)exercícios com desenhos geométricos e mão livre, composições decorativas; 3)aplicação da escala.
Adriana Cruzsexta-feira, 21 de setembro de 2007
Ainda textos antigos
Turma, desculpa por não ter decorado ainda o nome de todos, ta!
Tivemos apresentação de um trabalho sobre Jesuítas, que foi bem criativo. E como ficou acertada na aula anterior que a cada aula, 4 alunos fará uma exposição visual como avaliação de processo de aprendizagem, sendo assim as apresentações foram feitas e como sempre é legal ver como cada um vai por uma linha de criatividade que surpreende, seja incluindo música, performance, assemblagem, resumindo é uma forma de absorver melhor o assunto. Íamos ter uma rodada de perguntas e respostas sobre as propostas de Rui Barbosa, não deu muito tempo pra isso, no máximo uma pergunta foi feita e depois eu fiz uma pergunta/questionamento sobre o discurso de Rui Barbosa, mas o professor me corrigiu e mostrou que eu estava interpretando e trazendo para os dias atuais, realmente tava toda errada, tô lendo mais atenta agora, sem entrar no comando Helmans.
Obs: Conversei com Erinaldo sobre minha irritação da aula passada, como ele mesmo diz: Há momentos de ser Piaget e outros pra ser Pinochet.
Abraços
Selma
Vimos sobre a Missão Francesa no séc. XIX, que é caracterizada pela ruptura e tradição, trazendo o Neoclassicismo e a reforma na concepção de arte na educação para o ensino do desenho. Que a infância se diferencia do Jesuitismo que era angelical, passa a ter um contexto lúdico, com brinquedos, animaizinhos, etc. (classe rica), me lembrei do filme “O Pestinha”, no qual um casal rico sem poder ter filhos, adota um menino, pois só assim ela teria um motivo pra ser chamada pra festas e eventos de gente rica, que é o bairro elegante que ela mora, onde todos possuíam filhos e ela não.
A infância pobre retratada com uma expressão de apreensão quanto ao futuro. A leitura passa a ser individualizada e é daí que é a infância de Prata que se descobre Brasileiro.
Criação da escola de Belas Artes (ricos) e Escola Gratuita de Desenho (artífices). (pobres)
A idéia de que o desenho é complementar da atividade Industrial.
Um bom sujeito docente é aquele com formação neoclássica, a noção do belo perfeito.
Obs.: Fiquei um pouco irritada com o tempo excessivo para a decisão de como postar o “Registro de Aprendizagem”.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Educação Jesuítica
Lutando contra a reforma protestante viram na nova terra a possibilidade de dar um passo a frente do protestantismo.
Se aproveitaram do ensino, oferecido na época pro eles e para eles somente. Criaram metodologias para expandir o ensino a ourtas pessoas, que não os futuros sacerdotes.E o método foi tão eficiente que algumas de suas características perduram até os dias de hoje como:
- Ensino em locais fechados;
- A figura do professor como única fonte de conhnecimento;
- Alunos enfileirados, voltados para o professor;
Outra característacoa bem marcante e duradoura é a hierarquização do ensino, e as diferenças de conteúdos oferecidos a cada classe social:
- Infância de ouro: Uma formação completa, voltada para os nobres que governavam;
- Ifância de prata: Uma formação para os ricos, mas não nobres, como os senhores de engenho, grandes Latifundiários, etc.... O ensino de artes para eles era dispensável e a retórica (fala) era muito valorizada, a ponto de ter aulas de teatro unicamente para auxiliar o falar bem. Alguns eram selecionados para seguir carreira religiosa, se tornarem jesuitas;
- Infância de ferro e barro: A formação dos pobres e indígenas. Esses eram ensinados a fazer arte. Os Indígenas em especial foram os responsáveis por grande parte da decoração das igrejas, já que o temas das obras passadas pelos jasuitas era religioso;
A infância nessa época era divinizada e confundida com anjos. esse detalhe fica bem claro na decoração das igrejas dessa época. Ainda na questão da decoração, os tetos eram pintados dando a idéia de céu para reforçar a iéia de que na igreja se está mais perto do céu, de Deus.
com base nisso, fiz esse video
http://www.youtube.com/watch?v=pwAYeZFboV4
para dar uma reforçada, eu recomendo esses sites, que usei como referência para o video que eu fiz
www2.uol.com.br/mochilabrasil/missoes.shtml
toledo.inf.pucrs.br/~jcspalma/Fotos/sim_2004.html
Abraço forte, Naty!