sábado, 29 de setembro de 2007

Trabalhos Manuais e Artes Aplicadas


A exposição de Dany, foi muito rica.... teve até docinhos...

Falou-se até da educação femina para os afazeres doméstico...

Aff. esse assunto me cansa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Brincadeirinha!!!!!!

Mas ela nos mostrou as diferenças no ensino dos trabalhos manuais e artes aplicadas onde homens e mulheres tinha o ensino diferenciado, nesta época.

Gente eu sou tão prendada será que vivi nesta época!!!!!!!!

Adriana Cruz

Representação da infância... (decada de 70 e 80)


Minha amiga Suzana, fez uma exposição legal sobre a representação da infância na vigência dos termos Educação Artística e Arte-Educação (Década de 70 e 80),onde o professor de Educação Artística ,era polivalente, valorizava a auto-expressividade, não se preocupava com os conteúdos, e o movimento de Arte-Educação almejava alem da expressividade , um professor especializado no seu saber.
Ela,utilizou bonecos aprisionados em gaiolas...
E ainda ressaltou “que as artes plásticas eram comprometidas com o elitismo e sofria uma repressão branda, pois, não havia uma preocupação em elucidar as questões políticas e sociais, salvo raras e belíssimas exceções,que usaram a tática nebulosa, como: os trabalhos de representação da infância de Farnese de Andrade, Darcy Penteado entre outros”.
Adriana Cruz

Geometria dos ensinos...


Esta ilustração é uma comparação entre o ensino jesuítico e o ensino indígena. Representei os jesuítas com a cabeça em forma de cubo para representar a limitação da transmissão dos conhecimentos, pois apenas os professores o detinham e o transmitiam, já no ensino indígena todos eram professores e alunos.

Valeu...

Ass: Américo

Herbert Read e a Educação Pela Arte.

"A arte é, foi, e ainda é o elemento essencial da consciência humana"


(Herbert Read)





Herbert Read, nasceu em Kirkbymoorside, na Inglaterra, em 4 de dezembro de 1893. Foi criado em uma fazenda e serviu como oficial na 1ª Guerra Mundial. Seus livros e textos são caracterizados pelos temas: Infância e Guerra, desde o seu primeiro lançamento que aconteceu em 1919, com o livro Guerreiros Nus.


Após a guerra, trabalhou na Curadoria do Victoria and Albert Museum, em Londres e em 1931 e 1932, lecionou na Universidade de Edimburgo. De 1933 a 1939, foi editor da revista "Burlington Magazine". Foi um dos críticos mais conceituados entre as décadas de 1930 e 1950, e junto com Vicktor Lowenfield, formularam um novo conceito para a educação que estava completamente defasada. Surge então o Movimento de Educação pela Arte, o qual deu origem ao MEA - Movimento das Escolinhas de Artes.


Read era um homem humanistico e democrático. Em seu livro - A Educação Pela Arte - de 1943, lançado em plena 2ª Guerra Mundial, ele defendia a concretização de uma vida educacionalmente pacífica e feliz. Read defendia um processo educacional ou do crescimento do índividuo (fosse ele uma criança ou um adulto), e quando se referia á educação, apontava para um processo artístico e de auto - criação.


Um dos princípios de Read era: Educar para Unir, não para Dividir. Acho interessante esse pensamento. A educação realmente deveria ser em prol de unir conhecimentos e saberes. E Read estava colocando naquele momento uma idéia muito diferente do que estava acontecendo nas escolas. A idéia era de que a arte fosse implantada (digamos assim) dentro da educação. Você já pensou como seria diferente uma aula de física, de matemática, de química, etc., sendo dada por meio da arte? Será que o alunado aprenderia melhor e a aceitação dessas matérias, entre outras tantas, ficaria mais fácil? Creio que sim.


Read era totalmente platônico e dizia que a "educação deveria passar pelos sentidos, membros músculos dos educandos e não em idéias abstratas" como vinha acontecendo não só no Brasil, mas como também em todo o território mundial. "Para Read, não bastava ensinar informações advindas do mundo exterior, mas era preciso associá-la com a função imaginativa, qualidade que ele acreditava estar presente em crianças e em artistas". Ou seja, um bom docente, tinha que deixar o aluno livre para poder imaginar o que ele quisesse, e essa imaginação deveria ser passada para o papel.


Read também defendia que um bom docente deveria "estabelecer um relacionamento completamente pessoal com o aluno, baseado pelo amor e compreensão pela personalidade de singular que foi confiada aos seus cuidados".


Waleska F. Soares









sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Século XIX e o Ensino das Artes

Nesse período há mais uma mudança em algumas áreas, até pelo fato de os jesuítas terem sidos expulsos nessa época.


Algumas das mudanças que houveram foram as seguintes:


* Neste século XIX, a idéia de infância muda completamente. A criança, que era considerada como um anjo, agora sua imagem se torna laica, ou seja, não religiosa;


* Começa a existir a separação do estado e do papado, através da Reforma Protestante;


* Surge o Iluminismo e a Revolução Industrial;


* A leitura no Brasil passa a ser individualizada e é na classe média que a população se descobre brasileira;


* Surge o Neoclassicismo.




Como estamos focados no tema artes, então vamos falar um pouco sobre tal assunto...


No Século XIX, surge o ensino do desenho, e com isso, novos professores que tinham que estar de acordo com o que ordenava o neoclacissismo. Havia uma hierarquização dos professores da época, onde quem desenhava, pintava ou esculpiam bem retratos ou fotografias, estes eram muito bem reconhecidos perante a sociedade. Já aqueles que se aprofundavam em paisagens, ficavam em segundo plano, pois o que era focado no neoclacissismo era a enaltencia do barroco, que visualizava o belo ideal.


Os pintores da época eram completamente figurativos. Seus desenhos tinham que ser bons e seguir os padrões e as bases do belo ideal que se originou com os gregos.


A Escola de Belas Artes e a Escola de Artífices e Artes surgem nessa época. Falarei mais um pouco sobre a Escola de Belas Artes.


Seu nome, na época era Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, nome este que perdurou desde a fundação da escola por decreto de D. João VI, orientada pela Missão Artística Francesa, na data de 12 de agosto de 1816, até o fim do período colonial brasileiro, em 1822, quando a escola passou a ser conhecida como Academia Imperial das Belas Artes.


O objetivo da escola era a implantação do ensino das artes no Brasil segundo o paradigma acadêmico, o neoclacissismo francês, vigente na Europa até o surgimento do Impressionismo e da Arte Moderna.
Waleska F. Soares

Voltando ao Passado... (Os Jesuítas)















Os Jesuítas, quando chegaram aqui no Brasil se depararam com um povo que até então eram "desconhecidos" deles: Os tupinambás! Eles eram antropofágicos, ou seja, comiam humanos e após fazerem isso, homenageavam os que morriam.
As crianças nessa época era considerada como anjos, levavam consigo a singeleza, a simplicidade, a imaturidade. E até os jesuítas chegarem aqui nesta nossa terra, as crianças não eram diferenciadas dos adultos. A educação era feita de acordo com a idade: os mais velhos ensinavam os mais novos e assim por diante.
Quando os jesuítas chegaram, mudaram completamente essa visão. A começar das crianças, onde dividiram a infância em três: A infância dourada, a Infância de Prata e a Infância de Ferro e Barro. Cada uma destas infâncias eram destinadas a cada tipo de criança.
* Infância dourada - Crianças Ricas, princípes, etc;
* Infância de Prata - Crianças brancas, nascidas em "boas famílias", filhos de donos de fazendas, etc;
* Infância de Ferro e Barro - Índios e negros. crianças pobres.
Os jesuítas valorizavam muito a palavra, ou seja, a literatura, pois o nível de analfabetismo era muito grande e normalmente só os sacerdotes sabiam ler. Por este motivo, eles começaram a catequizar por imagens, onde entre as mais famosas estão as imagens dos passos da Paixão de Cristo.
O interessante é perceber que a literatura era tão importante para os jesuítas que a arte, na época, era considerada inferior, apesar de ensinarem através de imagens!
Eles trouxeram para nós um ensino que foi, creio eu, uma revolução na época. Este ensino era totalmente diferente do ensino que os índios tinham e exerciam. Os alunos iriam aprender não mais por diversas pessoas, mas apenas por um professor que era capacitado pelos próprios jesuítas para ensinar o que eles assim queriam. Tudo isso era feito dentro de pequenas salas fechadas, onde existiam cadeiras (ou algo do tipo) completamente enfileiradas e todas voltadas para este professor.
Eu fico pensando como deve ter sido cruel para esse povo brasileiro essa época! Principalmente para os índios e os negros que aqui já viviam. Pensar que toda uma cultura e tradições foram tiradas, ou melhor.. arrancadas para que um povo que era até então estranho, tomasse conta do nosso território e começasse a mudar toda uma história e tradição que é a origem do povo brasileiro.
É gente! Assim começou todas as modificações nas raízes brasileiras e principalmente na educação!




Waleska F. Soares

Artigo da revista Veja - Cérebro e Arte

Gente, vale a pena dar uma olhada na revista Veja Ed. 2027 de 26/09/2007 que fala do cérebro e da arte, o que me fez lembrar de Lemgruber, quando disse que mão e cérebro não podiam andar separadas. Coloquei apenas alguns trechos.
Ciência: O cérebro e o espírito
Nossa cultura fala do cérebro como se fosse um computador. Ele é a sede da razão, e a arte é reservada ao espírito. Mas agora a neurociência estuda a música e outras atividades que definem a essência humana ....

...Técnicas como a ressonância magnética funcional, que permitem captar imagens do cérebro em funcionamento, associadas a pesquisas no campo da neuroquímica e, de modo menos divulgado, a refinados modelos de computador de nossas redes neuronais, puseram em marcha uma revolução. A nova ciência do cérebro fez explodir o número de estudos sobre essas atividades tão intimamente ligadas à nossa essência humana: a produção e a fruição das artes. "Está surgindo uma nova disciplina", afirma o inglês Semir Zeki, uma das maiores autoridades mundiais na neurologia da visão. "Podemos chamá-la de neuroestética." A neuroestética é uma via de mão dupla. Ajuda a entender melhor o cérebro e as artes.
Selma
Trabalho em grupo "Linhas"- Mª José/Selma/Shirley/Suzana











Imagens de Artur Bispo do Rosário
Como ilustração dos diversos materiais.


UM OLHAR SOBRE AS AULAS


As aulas tiveram um rumo inovador, pra cada assunto, um ou mais alunos são escalados pra falarem sobre o mesmo com a criatividade especial inerente a cada um, passando de forma visual; muitas vezes com tons dramáticos, outros teatrais, alguns com vergonha, outros sem vergonha, os espalhafatosos, os mais recatados, os roqueiros, os zens, alguns vertem lágrimas, ah!!! e os sorrisos, as rizadagens (como diria minha avó), essas são verdadeiras terapias, a Arteterapia. Todas essas características, para transmitir um ensino, um aprendizado, um assunto.
Estudar Arte não é pra qualquer um não. Maria de Lourdes Lemgruber disse que o uso das mãos, tornava o espírito leve e descansava o cérebro e mais tarde verificou-se que as mãos nunca poderiam viver separadas do cérebro e que o manual concorria para o desenvolvimento mental, agora peço licença para acrescentar que não é só mãos e cérebro, mas também braços, coxas, peito, etc.. fortes, já viram o tanto de material que se carrega?
Tintas, pincéis, pastas enormes pra carregar os desenhos feitos, livros, pedras, utensílios de casa, arame, garrafas miniaturas de refrigerante, panos e mais panos, linhas, caixas vazias, caixas decoradas, velas e incensos pra dar um clima, bonecos de plásticos, esparadrapos, durex, EVA, telas, decoração da casa toda, tenda (e que tamanho?), violinos, violinistas, CD’s, DVD’s produzidos pelos alunos, molduras de quadros, argila, esculturas, tudo isso pra compor cenários que foram idealizados para melhor transmitir o ensino das Artes Visuais e ainda trazemos gente de fora que com boa vontade ajudam nessa composição, ufa!!!! Cansei só de relembrar e escrever (risos).
É interessante ver como cada um vai por um caminho: escolhe materiais diferentes, aqueles que lhe são mais familiares; desenvolve seu script, procurando de todas as formas que esses materiais escondam a timidez e que com certeza facilitará a exposição, digo, exposição do trabalho e exposição pessoal, essa é mais arrasadora, mas no final é prazeroso sentir o aval de que se é capaz, certo ou errado, não importa, estamos aprendendo, e errar é maravilhoso, pois nos dá a oportunidade de aprender, e se surpreender com a criatividade humana.
E não pára por aqui, a arte não se aprende e ponto final. A Arte é um processo de aprendizagem contínua.
Selma Lessa
por ser superficial A LDB atual pode ser utopia?

Esbaforamento do pensamento LDB


è impensavel a atual concepção que vivenciamos uma modelo da decada de 70, sejamos seguro nessa falsa consientização imatura que revela que o ensino profissional de artes deriva de fragmentos impregnativos, e que superficialmente decora a LDB atual, uma utopia? de valores apenas teóricos?
o que vc acha? que nas escolas da Paraiba esse pensamento naum.. existe? e se existe resiste numa farsa porque?

Minha primeira postagem, retomando a missão francesa



oi,

Finalmente estou postando no blog,
Resolvi retomar um pouco o assunto da missão francesa porque acabei descobrindo uma "curiosidade" sobre o tema (pelo menos para mim foi novidade)

Sobre a missão francesa, sabemos que veio ao Brasil com vários artistas, cada um com sua função e que o papel de pintor histórico cabia a Jean-Baptiste Debret.

Mas Debret vinha já de uma família conceituada na França, além do pai e do irmão, um estudioso de arte e história natural, e o outro arquiteto respectivamente. Debret era primo do famoso pintor francês jacques Louis-David, um dos membros mais importantes da escola neo-clássica francesa, ficou famoso por também pintar cenas históricas ou com personagens históricos. Para aqueles que não conhecem o nome de Louis-David, certamente conhecem seus trabalhos dos nossos livros de história.

Peguei algumas fotos de trabalhos de Debret e de Louis david para ilustrar esse post.
espero que gostem.


quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Artes Aplicadas


Seguindo a tradição Jesuítica, o Estado Novo, que vigorou entre 1937 e 1945, por intermédio das chamadas Leis Orgânicas, continuou a oferecer um percurso educacional para crianças e jovens de classe abastada e outro para as classes populares. Após esta lei foi prescrito o ensino dos trabalhos manuais para meninos e economia doméstica (ou como era chamado artes aplicadas) para meninas.
Danielle Travassos - UFA!!!!!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Theodoro Braga

Aehhhh!!!! Valeu Barbara! Com todos os risos a sua aula ficou bem animada, e entendi tudinho!!!!

Theodoro Braga , incentivava o desenho de ornatos, valorizava as prendas femininas, com estilização a partir de padrões importados mas com motivos brasileiros, valorizando fauna e flora.

O ensino do desenho era ministrado na infância , considerando que a mesma como um pequenino homem.

E quanto ao bom sujeito docente, ele tinha que interessar-se pelos trabalhos do alunos, estimulava a originalidade, competência e dedicação. Aplicava o método do ensino prático, usava procedimentos como:1) Desenho dos objetos do entorno da criança; 2)exercícios com desenhos geométricos e mão livre, composições decorativas; 3)aplicação da escala.

Adriana Cruz

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ainda textos antigos

Dia 24/08/07

Turma, desculpa por não ter decorado ainda o nome de todos, ta!
Tivemos apresentação de um trabalho sobre Jesuítas, que foi bem criativo. E como ficou acertada na aula anterior que a cada aula, 4 alunos fará uma exposição visual como avaliação de processo de aprendizagem, sendo assim as apresentações foram feitas e como sempre é legal ver como cada um vai por uma linha de criatividade que surpreende, seja incluindo música, performance, assemblagem, resumindo é uma forma de absorver melhor o assunto. Íamos ter uma rodada de perguntas e respostas sobre as propostas de Rui Barbosa, não deu muito tempo pra isso, no máximo uma pergunta foi feita e depois eu fiz uma pergunta/questionamento sobre o discurso de Rui Barbosa, mas o professor me corrigiu e mostrou que eu estava interpretando e trazendo para os dias atuais, realmente tava toda errada, tô lendo mais atenta agora, sem entrar no comando Helmans.
Obs: Conversei com Erinaldo sobre minha irritação da aula passada, como ele mesmo diz: Há momentos de ser Piaget e outros pra ser Pinochet.

Abraços

Selma

Jesuítas em depressão por perda do emprego

Dia 14/08/07

Vimos sobre a Missão Francesa no séc. XIX, que é caracterizada pela ruptura e tradição, trazendo o Neoclassicismo e a reforma na concepção de arte na educação para o ensino do desenho. Que a infância se diferencia do Jesuitismo que era angelical, passa a ter um contexto lúdico, com brinquedos, animaizinhos, etc. (classe rica), me lembrei do filme “O Pestinha”, no qual um casal rico sem poder ter filhos, adota um menino, pois só assim ela teria um motivo pra ser chamada pra festas e eventos de gente rica, que é o bairro elegante que ela mora, onde todos possuíam filhos e ela não.
A infância pobre retratada com uma expressão de apreensão quanto ao futuro. A leitura passa a ser individualizada e é daí que é a infância de Prata que se descobre Brasileiro.
Criação da escola de Belas Artes (ricos) e Escola Gratuita de Desenho (artífices). (pobres)
A idéia de que o desenho é complementar da atividade Industrial.
Um bom sujeito docente é aquele com formação neoclássica, a noção do belo perfeito.
Obs.: Fiquei um pouco irritada com o tempo excessivo para a decisão de como postar o “Registro de Aprendizagem”.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Educação Jesuítica

O maior tesouro da humanidade sem dúvida é a arte e minha primeira postagem é justamente uma homenagem aos primeiros que procuraram esse tesouro em solo brasileiro: Os Jesuitas.

Lutando contra a reforma protestante viram na nova terra a possibilidade de dar um passo a frente do protestantismo.

Se aproveitaram do ensino, oferecido na época pro eles e para eles somente. Criaram metodologias para expandir o ensino a ourtas pessoas, que não os futuros sacerdotes.E o método foi tão eficiente que algumas de suas características perduram até os dias de hoje como:
- Ensino em locais fechados;
- A figura do professor como única fonte de conhnecimento;
- Alunos enfileirados, voltados para o professor;

Outra característacoa bem marcante e duradoura é a hierarquização do ensino, e as diferenças de conteúdos oferecidos a cada classe social:
- Infância de ouro: Uma formação completa, voltada para os nobres que governavam;
- Ifância de prata: Uma formação para os ricos, mas não nobres, como os senhores de engenho, grandes Latifundiários, etc.... O ensino de artes para eles era dispensável e a retórica (fala) era muito valorizada, a ponto de ter aulas de teatro unicamente para auxiliar o falar bem. Alguns eram selecionados para seguir carreira religiosa, se tornarem jesuitas;
- Infância de ferro e barro: A formação dos pobres e indígenas. Esses eram ensinados a fazer arte. Os Indígenas em especial foram os responsáveis por grande parte da decoração das igrejas, já que o temas das obras passadas pelos jasuitas era religioso;

A infância nessa época era divinizada e confundida com anjos. esse detalhe fica bem claro na decoração das igrejas dessa época. Ainda na questão da decoração, os tetos eram pintados dando a idéia de céu para reforçar a iéia de que na igreja se está mais perto do céu, de Deus.

com base nisso, fiz esse video

http://www.youtube.com/watch?v=pwAYeZFboV4

para dar uma reforçada, eu recomendo esses sites, que usei como referência para o video que eu fiz

www2.uol.com.br/mochilabrasil/missoes.shtml
toledo.inf.pucrs.br/~jcspalma/Fotos/sim_2004.html


Abraço forte, Naty!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Diário de Lady Poliana (com novo visual)

Falarei um pouco sobre o trabalho de Anita.

Primeiramente o seu trabalho estava ligado ao ensino intuitivo, rompia com tradições de desenhos de enfeite e fazia desenhos rápidos e expressivistas.

O bom sujeito docente teria que dar total liberdade de expressão ao aluno evitando impor o seu modo de pintar.

O ensino deveria aplicar técnicas de desenho e de pintura apartir de temas lidos, de observação de obetos e paisagens respeitando claro a imaginação total da criança.

Ela dizia que todo individuo dotado de inteligência normal poderia ser artista, pois se comseguia se expressar por escrita fará o mesmo com o desenho ou pintura, inclusive uma criança antes de escrever desenha. Ela dividia o ensino em etapas cada série uma técnica diferente, digamos um ensino diferente. Para ela o que seria interessante era fazer a criança gosta do que fazia e fazer com prazer e não por obrigação e aborrecida.

Lady Poliana.(18.09.07)

terça-feira, 18 de setembro de 2007


Daniel

Ensino do desenho

Izaac

Jesuitas

Muito do que sabemos (e/ou não sabemos) sobre o modo de ensino que predomina hoje, é herança deixada pelos Jesuitas.
Eles são, também, respopnsaveis pela hierarquisação das classes e a subvalorização da arte (tendo em vista que os mesmos a apreciavam como meio de ensino e imposição da religião).


Izaac

terça-feira, 11 de setembro de 2007


Missão francesa.
Chegada de Lebreton às terras brasileiras...

Américo


As missões jesuíticas, que ocorreram no Brasil, podem ser encaradas como o mais estratégico e eficiente processo de catequese e educação, pois se utilizava da articulação da governabilidade social, sem o uso impositivo da arma e da violência, já que os castigos eram “consentidos”, o que representa o forte poder ideológico da hierarquia. Podemos perceber grande semelhança entre o processo de educação jesuítico e o método representado no filme Evil-Raízes do Mal, baseado no romance best-seller de Jan Guillou, que conta a história de Erik, um adolescente problemático de 16 anos, cuja vida foi marcada pela violência. Atormentado por um padrasto abusivo, Erik responde ao mundo da única forma que aprendeu, com violência. Após ser expulso da escola pública, ele é enviado para Stjärnberg, um prestigiado colégio privado. É nesse colégio que nota-se a semelhança com o processo de catequese utilizado pelos jesuítas. Tal semelhança é percebida pelos violentos métodos de repressão e pela organização hierárquica da instituição. E, o que para mim foi a maior surpresa foi perceber que em realidades tão diferentes e, em tempos tão distantes ainda se utilizam de estratégias que primam pela violência na tentativa de impor suas ideologias.
Rafael Coutinho
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